09/2024

Tempo de leitura: 2 minutos

Compartilhar

Bioeconomia pode impulsionar a transição econômica justa e sustentável

Estudo da Nature Finance, que contou com apoio de Coalizão e outras organizações, destaca que atividade já movimenta mais de US$ 5 trilhões no mundo

Foto: Zé Barretta/iStock

A bioeconomia movimenta um mercado global estimado em cerca de US$ 5 trilhões, com potencial para alcançar US$ 30 trilhões até 2050, segundo o Fórum Mundial de Bioeconomia. Além de seu peso econômico, esta atividade é fundamental para a transição rumo a uma economia mais sustentável, equitativa e de baixo carbono. Deve, ainda, conferir resiliência frente à crise climática e garantir a geração de renda para populações rurais e de regiões florestais.

Diante desse potencial, a Nature Finance e o Fórum Mundial de Bioeconomia lançaram, no último dia 12, em evento no Rio de Janeiro, o estudo “Financiando uma Bioeconomia Global e Sustentável”. Além das duas entidades, também contribuíram para a publicação 20 organizações da sociedade civil, entre elas a Coalizão Brasil. O estudo tem como objetivo principal contribuir com uma maior compreensão do cenário atual e futuro da interface entre bioeconomia e finanças.

A publicação ressalta que a bioeconomia é fundamental para uma transição econômica justa e sustentável. Por isso, deve ser desenvolvida considerando aspectos sociais e ambientais, além das necessidades dos povos da floresta e comunidades tradicionais. O estudo recomenda, ainda, a garantia de melhores preços para os recursos naturais e o alinhamento da estrutura financeira internacional para esse tipo de atividade econômica.

Para Iuri Cardoso, coordenador de advocacy da Coalizão, um dos pontos fortes do estudo é apresentar alguns dos desafios para o financiamento da bioeconomia. “Ele também indica saídas importantes que precisarão ser consideradas no desenvolvimento do Plano Nacional de Bioeconomia. São elas o impulsionamento ao financiamento público e privado, a criação de um bom ambiente regulatório e o uso e desenvolvimento de tecnologias, bem como a importância de considerar especificidades dos grupos e regiões onde a atividade for desenvolvida.”

Esse é o terceiro de uma série de estudos desenvolvidos em apoio à Iniciativa de Bioeconomia do G20 (GIB), criada pelo Brasil, que ocupa a presidência da cúpula das maiores economias do mundo em 2024.

Leia também
Assine nossa Newsletter
Não foi possível salvar sua inscrição. Por favor, tente novamente.
Sua inscrição foi realizada com sucesso.