O terceiro encontro do GT de Propostas aconteceu em 31 de agosto, na sede da Ibá, a Indústria Brasileira de Árvores, associação com sede na capital paulista, responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas, do campo à indústria.
Ao longo de quatro horas, representantes de cinco dos nove subgrupos que compõem esse GT mostraram como têm avançado no estudo da viabilização de sugestões para a INDC do Brasil — sigla em inglês para Contribuições Nacionalmente Determinadas Pretendidas —, ou seja, as metas que todos os países deverão tornar públicas até 1º de outubro deste ano para o novo acordo a ser assinado na COP 21. Foram abordados ainda os fundamentos e as análises macroeconômicas, com identificação de organizações e estudos de referência, pensando, ao mesmo tempo, nos caminhos a serem trilhados para se alcançar, de fato, uma economia de baixo carbono.
A Coalizão Brasil tem 17 propostas que tratam de mitigação, proteção, conservação e uso sustentável das florestas, agropecuária sustentável, além de valorização da produção e do uso de biocombustíveis. O movimento defende que muitas dessas perspectivas sejam incorporadas à INDC brasileira, para que o país possa assumir uma liderança mundial no enfrentamento das mudanças climáticas.
Os subgrupos apresentaram dois tipos de resultados: itens sobre os quais se debruçaram – com base em estudos disponíveis sobre as diferentes temáticas – e, em seguida, opções objetivas de soluções que a Coalizão pode endossar. Estavam presentes membros do Grupo Orientador e dos GTs de Advocacy Nacional e Internacional, que aproveitaram a ocasião para alinhar ações de curto e médio prazos.