A silvicultura de espécies nativas pode dar origem a uma nova economia florestal no Brasil, em escala comparável aos setores agroindustriais e florestais do país, gerando empregos, aumentando o sequestro de carbono e melhorando os meios de subsistência nas áreas rurais.

Lançado em 2021 pela Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, o Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Silvicultura de Espécies Nativas (PP&D-SEN) pretende acelerar o crescimento de essências nativas com potencial madeireiro, via melhoramento genético e avanços no manejo silvicultural, além de oferecer soluções científicas e tecnológicas em produção de sementes e mudas, tecnologia da madeira, zoneamento topoclimático, mercado, política e legislação.

O Programa envolve as principais instituições de ensino e pesquisa do Brasil, o setor privado, governos e a sociedade civil e estabelece uma rede de sítios de estudos de longa duração (Rede-SELD) e pesquisas em áreas denominadas Polos de Referência. Serão estudadas 30 espécies florestais nativas dos biomas Amazônia e Mata Atlântica.

Os sítios funcionarão como parcelas permanentes, sendo avaliados periodicamente de acordo com protocolos de pesquisa padronizados. O escalonamento da área de plantios silviculturais e a adoção das práticas e inovações resultantes deste programa contribuirão para atender a demanda por madeira tropical e contribuir para recuperar 12 milhões de hectares de áreas degradadas até 2030.

Em 2023, o PP&D-SEN recebeu um apoio financeiro do Bezos Earth Fund, que destinou US$ 2,5 milhões para um período de três anos. O investimento foi voltado para o início da implantação de sítios da Rede-SELD e estudos em Polos de Referência. Em outubro de 2025, o BNDES anunciou um apoio de R$ 24,9 milhões ao programa, oriundos dos lucros do banco.

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