Desenvolvimento econômico sem desmatamento, geração de emprego e renda, produção de alimentos e combate à fome. Estes foram os três pilares defendidos pela Coalizão nas eleições de 2022. Uma síntese das propostas foi entregue em junho a pré-candidatos à Presidência da República, governos estaduais, parlamentares e embaixadas. Em novembro, o movimento divulgou outro documento, “O Brasil que vem – propostas para a agenda agroambiental do país a partir de agora”, endereçado aos eleitos para cargos no Executivo e Legislativo.
A Coalizão criou em janeiro o seu Comitê Eleições, composto por membros do Grupo Estratégico e do Grupo Executivo que trabalharam na construção das mensagens-chave do movimento. Este conteúdo foi validado nos meses seguintes por toda a rede da Coalizão e deu origem ao compilado de propostas entregue aos candidatos em junho.
A partir de então, os líderes dos fóruns e forças-tarefa da Coalizão iniciaram o detalhamento das propostas. Além disso, sugeriram um prazo para implementação de cada uma delas – o primeiro dia da gestão, os 100 primeiros dias ou o mandato inteiro. E, por fim, indicaram quais seriam os atores do poder público que deveriam ser engajar em cada medida.
Esta foi a origem da publicação “O Brasil que vem”, que também foi aberta para contribuições de todos os membros da Coalizão. O documento foi divulgado em novembro, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 27), no Egito, diante de uma audiência composta por integrantes de organizações da sociedade civil, setor privado e membros do gabinete de transição do governo federal eleito.
Os trabalhos internos foram acompanhados por uma ampla divulgação dos princípios da Coalizão nas redes sociais, onde o movimento lançou uma campanha especial. Entre junho e dezembro, foram realizados 340 posts em cinco plataformas (Twitter, Facebook, Instagram, LinkedIn e YouTube), que abordaram, de forma didática, os temas mais importantes da pauta agroambiental. As publicações tiveram mais de 9 milhões de visualizações.