04/2018

Tempo de leitura: 6 minutos

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Coalizão Brasil dá mais um passo na construção da visão de longo prazo com o lançamento dos cinco Fóruns de Diálogo

Foto: Fernanda Macedo / Coalizão Brasil

Em 2 de abril, membros do Grupo Executivo (GX), Coordenação Executiva e os líderes dos Grupos de Trabalho (GTs) da Coalizão Brasil se reuniram para mais uma etapa da construção da visão de longo prazo.

O processo, que começou em 2017 com um amplo processo interno de debate, já havia envolvido os líderes dos GTs, convidados a repensar a forma mais eficaz de atingir os objetivos estratégicos do movimento.

Em dezembro em 2017, o Grupo Estratégico (GE) da Coalizão Brasil tomou a importante decisão de redirecionar os esforços do movimento para a construção de uma visão de longo prazo para o país. Essa decisão foi também anunciada na última plenária de 2017 e, desde então, as diversas instâncias de governança da Coalizão Brasil têm se dedicado a esse trabalho.

No início do ano, a Coordenação Executiva deu os primeiros passos na construção dessa visão. Em seguida, o Grupo Executivo (GX) foi envolvido e um primeiro esboço foi apresentado ao GE, em março, para validação.

Mais uma vez, o GE sinalizou positivamente à estratégia de longo prazo e, com isso, a Coalizão Brasil partiu para a etapa seguinte, envolvendo novamente os líderes dos GTs.

Toda essa movimentação é fundamental para que o movimento seja capaz de lidar com o grande desafio que tem pela frente: influenciar o país a transformar o uso da terra em uma real oportunidade de desenvolvimento.

Para se preparar para esse desafio, a Coalizão Brasil está revendo sua forma de trabalho, buscando o modelo mais adequado ao objetivo de construir essa visão de longo prazo. O movimento já passou por um momento semelhante, quando, em 2015, os membros se uniram para elaborar o Livro Verde. Nessa época, o modelo da Coalizão Brasil foi pensando para viabilizar a criação desse documento.

Portanto, a partir deste momento, a Coalizão Brasil passa a contar com Fóruns de Diálogo, abertos a todos os membros, e que abordarão os cinco macro temas estratégicos da visão de longo prazo, alinhando, assim, o modelo do movimento a esse objetivo:

FÓRUM ESCOPO 
Floresta Nativa          Restauração
Silvicultura de nativas
Concessões florestais
Combate à madeira ilegal
Produtos florestais não madeireiros
Novos materiais/bioprodutos
Manejo florestal
Assistência técnica e extensão rural
Transferência, difusão e acesso à tecnologia e informação
P&D e Inovação
Mitigação e adaptação baseada em ecossistemas
Valorização da floresta em pé
Fortalecimento do sistema de áreas protegidas
Interfaces com o Código Florestal
Monitoramento das emissões e remoções 
Agropecuária eSilviculturaAssistência técnica e extensão rural
Agricultura familiar
ILPF e outros sistemas integrados de produção de baixo carbono
Transferência, difusão e acesso à tecnologia e informação
P&D e Inovação
Novos materiais/bioprodutos
Produção, distribuição e acesso
Produtividade e intensificação sustentável
Sequestro de carbono, mitigação e adaptação às mudanças climáticas
Monitoramento das emissões e remoções
Bioenergia
Conservação de solo e água 
InstrumentoseconômicosRecursos financeiros
PSA
REDD+
Crédito agrícola
Financiamento público/privado
Mecanismos inovadores
Precificação de carbono
Mecanismo de Desenvolvimento Sustentável – MDS
Geração de demanda por produtos de baixo carbono
Tributação 
PolíticasPúblicas (PP)Governança e regularização fundiária
Implementação do Código Florestal
Licenciamento ambiental
Assistência técnica e extensão rural
Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE)
Zoneamento Agroecológico
Oportunidades x passivo ambiental
Combate à ilegalidade
Papel do Estado
Governança do uso da terra
Monitoramento, transparência e accountability
Aproveitamento econômico da Reserva Legal
Políticas públicas para recursos hídricos 
DesmatamentoDesmatamento legal e ilegal
Estratégias para redução da conversão de vegetação nativa
Valorização da floresta em pé
Monitoramento
Impacto econômico, social e ambiental
Destinação de áreas não designadas

Esses Fóruns darão andamento às ações atuais dos GTs que devem atingir resultados até o fim do ano, garantindo a continuidade do importante trabalho que tem sido feito nos últimos anos e que precisa ser concluído. Mas, além de garantir essa continuidade, os Fóruns também terão a missão de contribuir para construção da visão de longo prazo.

Com isso, a Coalizão Brasil espera que os Fóruns sigam reunindo todos os membros que têm participado ativamente dos GTs. E, além disso, consiga mobilizar outros membros que ainda não participam dos debates do movimento, assim como atrair novos atores da agenda de clima, florestas e agricultura.

Portanto, este é um momento-chave para que a Coalizão Brasil possa aumentar o engajamento da sua rede e manter viva sua dinâmica e diversidade, que são seus maiores ativos.

Os Fóruns serão abertos a todos os membros da Coalizão Brasil e contarão com um Grupo de Lideranças. Essas lideranças serão as pessoas responsáveis por garantir o ritmo das discussões e por entregar a contribuição de cada Fórum para a construção da visão de longo prazo.

Os participantes dos Fóruns poderão atuar de forma livre e ocasional, contribuindo nos debates; ou de forma ativa, frequente e comprometida com a entrega final para a visão de longo prazo.

Além dos Grupos de Lideranças, o trabalho contará também com o apoio de uma consultoria, da Coordenação Executiva e com o acompanhamento constante dos Grupos Executivo e Estratégico.

Confira o comunicado sobre os cinco Fóruns enviado pela Coalizão Brasil a seus membros.

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