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A revisão da NDC (Contribuição Nacionalmente Determinada) do Brasil, apresentada pelo governo às Nações Unidas no início de dezembro de 2020, trouxe alterações que causaram preocupação à Coalizão Brasil, o que levou o movimento a se posicionar publicamente.
No posicionamento “Revisão da meta climática brasileira deveria seguir o protagonismo histórico do Brasil”, divulgado no dia 14 de dezembro, a Coalizão afirma que a revisão põe em risco os esforços globais para manter o aumento da temperatura média do planeta em, no máximo, 1,5ºC até o fim deste século.
Na nova NDC, foram alterados parâmetros relevantes, “que levantam dúvidas sobre o seu nível de ambição e capacidade de planejamento. A falta de clareza pode dificultar o país na atração de investidores”, alerta a Coalizão. E, embora a meta de neutralizar as emissões até 2060 seja positiva, os princípios usados não estão claros. A falta de diálogo com a sociedade na elaboração da revisão também preocupa.
O movimento defende que o País estabeleça uma governança climática que tenha efetividade e que promova meios de implementação adequados, e que a ambição na agenda climática precisa ser um caminho sem volta.
Leia o posicionamento da Coalizão Brasil aqui.