Médicos Sem Fronteiras atendem comunidades indígenas em Manaus. Foto: Altemar Alcantara.Semcom/Foto Pública
No contexto atual da pandemia da Covid-19 e de aumento do desmatamento, a Coalizão Brasil pediu, em manifesto divulgado no dia 17 de julho, a atenção do governo e da sociedade para a situação dos povos indígenas no país, que somam mais de 800 mil pessoas.
São grupos historicamente mais vulneráveis a doenças e reféns de uma estrutura precária de serviços de saúde, especialmente na região Norte do Brasil. Essa situação é agravada pelas invasões que têm acontecido em suas terras. Além de ser ilegal, elas pioram o risco de contágio dos povos indígenas pelo coronavírus.
Por isso, a Coalizão reforça, em seu posicionamento, a importância de se implementar o mais breve possível o Plano Emergencial para Enfrentamento à Covid-19 nos Territórios Indígenas.
O movimento lembra, ainda, que já está comprovado que os territórios indígenas contribuem para a preservação do bioma amazônico, o que beneficia a produção agrícola. Além disso, os povos originários e das florestas possuem imensa riqueza sociocultural. “O interesse na segurança e bem-estar dos povos originários é de todos os brasileiros, é um dever do Estado e, assim, exige medidas imediatas do governo”, conclui o documento.
Leia a íntegra do posicionamento e noticiamento pelo O Estado de S. Paulo.