A Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura completou um ano de existência em 18 de dezembro de 2015. Em um ano, elaborou 17 propostas concretas para uma agenda em torno da economia de baixo carbono e da mitigação das mudanças climáticas, divulgou amplamente esse material, viu seu nome se firmar como referência quando se fala de um novo modelo de desenvolvimento — especialmente em florestas, agricultura e bioenergia —, acompanhou de perto as negociações para o novo acordo global para o clima, e, agora, coloca-se mais do que nunca na posição de alavancadora da economia de baixo carbono.
A Coalizão fecha 2015 com 114 participantes, entre empresas, organizações sociais, associações setoriais e pessoas físicas. Ao representar esses integrantes, ajuda-os a fazer parcerias, facilita a interlocução entre eles e os mobiliza. Porém, cada qual continua a expressar suas posições individuais. Na prática diária, o papel do movimento é o de indicar as ações críticas para a implementação das medidas voltadas para o uso da terra, associadas ao baixo carbono, apontando instituições que podem desenvolver as respectivas tarefas. A Coalizão busca, ainda, manter a sociedade informada sobre o andamento das ações pela via da comunicação ampla.
Tudo isso se dá graças ao envolvimento e à dedicação de seus membros, que acreditam no diálogo e na colaboração para sustentabilidade global. Em 2016, a Coalizão deve continuar a trabalhar na viabilização de suas propostas, alinhadas com as metas brasileiras e ousando ir além na ambição para que o aumento da temperatura do planeta fique muito abaixo de 1,5°C até o fim desse século.
Próximos passos
Em 17 de dezembro, o Grupo Orientador da Coalizão reuniu-se para fazer um balanço do primeiro ano de atividades e tratar das prioridades para 2016. Após uma avaliação geral positiva, definiu-se que o Grupo Orientador será ampliado, visando ter mais representatividade de empresas e organizações da sociedade civil, inclusive para fortalecer o aspecto social em suas iniciativas.
Em janeiro, a Coalizão estará em recesso, mas já na primeira semana de fevereiro está agendada uma nova reunião do Grupo Orientador, com o propósito de definir o planejamento anual. Em seguida, serão promovidas reuniões com os líderes dos grupos de trabalho para definir diretrizes, governança e ações. No mês de março, acontecerá a primeira reunião plenária do ano, para reportar e validar os planos para o futuro.