11/2015

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Coalizão mobiliza interlocutores pelo mundo

A Coalizão Brasilcontinua a marcar presença em diversos eventos, recebendo respostas positivas de diferentes interlocutores, entre governos e organizações da sociedade civil, envolvidos nos debates sobre agricultura, desenvolvimento sustentável e mudanças climáticas. A seguir, um resumo dos principais momentos registrados nas últimas semanas.


Foto: Luana Maia/Coalizão Brasil

Apresentação no “Fórum Exame de Sustentabilidade”
São Paulo (SP), 17 de novembro

Guilherme Leal, co-fundador e co-presidente do conselho da Natura, mostrou os principais desafios do Brasil na COP 21, com base na INDC brasileira e no leque de propostas da Coalizão, durante o Fórum Exame de Sustentabilidade, realizado na sede da Editora Abril, na capital paulista. A conversa foi conduzida pelos jornalistas André Lahoze Ana Luiza Herzog. “Não dá para construir um caminho de mudanças sem que haja comunicação entre todas as partes interessadas. Sem lidar com o diferente você não avança. Sou um entusiasta do diálogo. Se acharmos que isso é problema só de ambientalista, ou só de político, não chegaremos a uma solução”, ponderou Leal.

Reunião com comissão da União Europeia
Rio de Janeiro (RJ), 3 de novembro

A Coalizão foi convidada a fazer uma apresentação de suas propostas a uma delegação da União Europeia (UE), que esteve em rápida visita ao Brasil. Durante o encontro, o comissário da UE para Ação Climática e Energia, Miguel Arias Cañete, falou do desafio econômico em torno da agricultura e de suas externalidades, que, acredita, deveriam ser levadas para o âmbito dos fóruns comerciais. A importância da inovação para uma transformação das atividades ligadas às atividades rurais e a cooperação para economia de baixo carbono foram outros dos principais temas do encontro.


Foto: Leandro Fonseca/Editora Abril

Fórum Exame de Agronegócio
São Paulo (SP), 26 de outubro

A sustentabilidade e a tecnologia foram os pilares do evento organizado pela revista Exame sobre o futuro do agronegócio. Roberto Waack, presidente do conselho da empresa Amata, Gustavo Junqueira, presidente da Sociedade Rural Brasileira, e Marcelo Castelli, presidente da Fibria Celulose, participaram de um painel que tratou da importância da sustentabilidade para a agricultura do futuro. O evento, que durou uma manhã, contou também com discussões sobre o uso de tecnologias como drones e computação em nuvem para o aumento da produtividade no campo.


Foto: Rachel Biderman/WRI

Global Agenda Council (GAC) de Florestas
Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos), de 25 a 27 de outubro

Rachel Biderman, diretora do WRI Brasil, e Tasso Azevedo, coordenador do Seeg (Sistema Brasileiro de Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa), apresentaram a Coalizão e suas propostas aos participantes da reunião do GAC (Global Agenda Council) dedicado a florestas. Esse conselho, ligado ao Fórum Econômico Mundial, produz anualmente recomendações para os líderes que se reúnem, a cada janeiro, em Davos. A Coalizão deverá ser mencionada no documento que o GAC de florestas enviará ao Fórum. “O GAC quer disseminar o modelo da Coalizão em outros países, como a Indonésia”, conta Rachel. Segundo a diretora do WRI Brasil, chamou atenção a união que a Coalizão promove entre diferentes grupos em torno das mudanças climáticas e da economia de baixo carbono, a representatividade econômica dos membros do movimento e sua capacidade de interlocução com o governo. “A Coalizão também foi destaque por sua agenda, pela objetividade e foco em soluções concretas.”

Global Reporting Initiative (GRI) Governmental Advisory Group e IDH – The Sustainable Trade Initiative
Amsterdã (Holanda), 1o e 2 de outubro

Roberto Waack, da empresa Amata, apresentou a Coalizão, em 1o de outubro, ao Governmental Advisory Group do GRI (Global Reporting Initiative), realizado na Holanda. O país, que será o próximo a assumir a presidência rotativa da União Europeia, no primeiro semestre de 2016, deve colocar o uso da terra como um dos temas centrais de sua gestão. “Houve uma evidente convergência entre o que tinha sido apresentado pela Holanda e pela Coalizão, o que levou a uma conversa interessante sobre cooperação futura”, conta Waack.

De acordo com ele, uma possibilidade de cooperação é com o IDH – The Sutainable Trade Initiative, iniciativa do governo holandês que promove o estreitamento de relações com países produtores de commodities. “A Holanda sinaliza que quer desenvolver esse mercado dentro de parâmetros de baixa emissão de carbono.”

O mesmo IDH promoveu um debate em 2 de outubro, com participação da Coalizão, sobre o projeto ISLA (Initiative for SustainableLandscapes), que atua pela implantação do manejo sustentável de água e terra em seis regiões do mundo, importantes produtoras de alimentos. Uma delas é o estado do Mato Grosso, onde o projeto ISLA é capitaneado pela Agroicone, membro da Coalizão. 

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