09/2016

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Coalizão participa de evento mundial da IUCN no Havaí

boletim 12 3Fotos: Rachel Biderman e Aurélio Padovezi

Marcelo Furtado, diretor executivo do Instituto Arapyaú, e Rachel Biderman, diretora do WRI Brasil, participaram de debates e paineis do World Conservation Congress, realizado pela IUCN, no Havaí, entre 1º e 10 de setembro. O evento ocorre a cada quatro anos e é a mais alta instância deliberativa da entidade. A edição de 2016 contou com mais de dez mil pessoas, de 192 países, entre representantes de governo, pesquisadores, empresas, comunidades tradicionais e organizações da sociedade civil.

Em 3 de setembro, Marcelo Furtado, atual facilitador da Coalizão, apresentou o movimento no painel “Bonn Challenge High-level Dialogue 1: Restoration leadership in action”. O objetivo desse debate era expor casos de liderança na área de restauração de paisagens e experiências sobre o Desafio de Bonn, um esforço mundial para restaurar 150 milhões de hectares de áreas degradadas e desmatadas pelo mundo até 2020 e 350 milhões de hectares até 2030. Também representaram o Brasil: José Pedro de Oliveira Costa, secretário de Bio diversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente do Brasil, e Rosa Lemos de Sá, secretária geral do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio).

No dia seguinte, Marcelo falou em dois outros painéis. Em “The Land Use Dialogues: a multi-country platform to gather knowledge and enable responsible business, improved governance and inclusive development in landscapes at risk”, o ponto focal era a iniciativa Land Use Dialogues (LUD), uma plataforma de engajamento coordenada pelo Diálogo Florestal com parceiros globais. O debate incluiu a governança do uso do solo, a importância da formulação de políticas intersetoriais na busca por paisagens sustentáveis e a necessidade de engajar comunidades locais para melhor entender as questões urgentes e reconciliar os desafios de diferentes usos do solo. O primeiro evento dessa iniciativa no Brasil, aconteceu em Atalanta (SC), em abril deste ano, e contou com a participação da Coalizão. 

Na sequência, Marcelo seguiu para a mesa “Zero deforestation supply chains: opportunities, challenges, and lessons learned”. Ali, as discussões giraram em torno dos muitos desafios para dissociar, de forma plena, a produção de commodities da derrubada de florestas. Existe já um comprometimento de empresas, governos e investidores para alcançar desmatamento zero na cadeia da carne, soja, palma, papel e celulose. No entanto é preciso avançar mais. Daí a necessidade de reunir especialistas na área de desmatamento de florestas tropicais, agricultura, monitoramento e rastreabilidade, entre outros.

Ainda em 4 de setembro, Rachel Biderman representou a Coalizão no workshop “Putting inclusive green growth into practice: learning from innovative action on the ground”. O objetivo era promover o intercâmbio e o aprendizado sobre iniciativas inovadoras que integram a conservação de recursos naturais ao rápido desenvolvimento econômico, o chamado “crescimento verde e inclusivo”. O desafio está em alinhar estratégias de crescimento com a necessidade de proteger os recursos, além de garantir que as populações pobres e vulneráveis não sejam deixadas para trás. 

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