A silvicultura de espécies nativas tem o potencial de reduzir o desmatamento e a degradação florestal, conservar a biodiversidade, sequestrar carbono, gerar emprego e renda e garantir investimentos. A força-tarefa dedicada ao tema, formada em 2020, discute como expandir a atividade para cumprir sua vocação econômica. Para isso, debateu o aprimoramento de legislações estaduais, de modo que incentivem a exploração sustentável das florestas nativas plantadas. A primeira colaboração em nível subnacional foi firmada em 2021 com o governo do Espírito Santo – um acordo de cooperação assinado entre a Coalizão e o Executivo capixaba criou um grupo de trabalho que fomentará estudos e ações visando à criação de um polo de silvicultura de espécies nativas no estado.
Outras frentes de trabalho são norteadas por um Programa de Pesquisa & Desenvolvimento, que mostrou que o plantio de espécies nativas em áreas degradadas do país poderia suprir até 50% da demanda global de madeira tropical até 2050. O potencial transformador do setor também foi tema de um estudo que mostrou que os projetos de reflorestamento com nativas podem trazer um retorno de investimento semelhante ao de outras atividades agropecuárias.