06/2017

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Grupo Estratégico debate momento atual da Coalizão e do país

Foto: Fernanda Macedo/Coalizão

Em sua segunda reunião de 2017, no dia 08 de junho, o Grupo Estratégico (GE) da Coalizão Brasil, conversou sobre os pontos levantados na reunião plenária, realizada na véspera do encontro, acerca dos desafios do movimento para avançar na agenda da economia de baixo carbono, no momento atual de crise do país.

Entre os principais encaminhamentos da reunião, estão a busca por uma maior autonomia do Grupo Executivo (GX) para aprovar manifestações da Coalizão em temas que já são parte do Livro Verde e, por isso, são consenso entre os membros do movimento. Dessa forma, o GE espera dar mais agilidade de resposta à Coalizão a temas como desmatamento, implementação do Código Florestal, entre outros.

Essa decisão é tomada em um momento político que exige mais rapidez das manifestações do movimento, que buscam evitar retrocessos socioambientais, antecipando-se a possíveis riscos. Para isso, a Coalizão irá avaliar, entre as pautas em tramitação no Congresso, os projetos legislativos que vão na contramão dos objetivos do movimento, evitando reações com prazos muito curtos, como o caso das Medidas Provisórias 756 e 758, que foram questionadas pela Coalizão somente na fase de sanção presidencial.

Para reforçar o carácter econômico das propostas da Coalizão, o GE propôs a realização de um estudo sobre os custos envolvidos nos retrocessos ambientais em curso no Congresso e o quanto se perde por não aproveitar as oportunidades da agenda de baixo carbono.

O GE reforçou também a necessidade de garantir espaços de conversa para ampliar o ambiente de debates e, com isso, aumentar o impacto da Coalizão. Para isso, será realizado um seminário no Congresso para deputados e senadores das frentes parlamentares Ambientalista e Agropecuária, viabilizando um diálogo com representantes de diferentes setores da sociedade em torno de uma agenda comum.

A aproximação com o legislativo faz parte de uma estratégia maior da Coalizão para aumentar o impacto de suas ações, buscando atuar na agenda política de curto prazo, ao se contrapor de forma mais assertiva aos retrocessos ambientais, e de longo prazo, ao focar nos debates das eleições de 2018.

Na reunião, foram também apresentados os resultados preliminares do trabalho de diagnóstico sobre a eficiência do desenho organizacional e plano de trabalho da Coalizão. Um deles foi a possibilidade do movimento buscar consentimento entre seus membros, ou seja, ausência de objeções, em vez de mirar sempre na construção de um consenso único entre os participantes, o que nem sempre é viável.

O GE aprovou também a carta que foi enviada como resposta da Coalizão à consulta pública do Ministério do Meio Ambiente sobre a implementação da NDC brasileira.

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