11/2015

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GTs definem premissas para análise econômica das propostas

Workshops com os grupos de trabalho de manejo de florestas, restauração florestal e agropecuária de baixo carbono foram o ponto de partida para os estudos de viabilidade econômica das propostas da Coalizão e da INDC brasileira, encomendados ao Instituto Escolhas e ao Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (GVces). Os encontros aconteceram nos dias 6 de outubro (manejo e restauro) e 16 de outubro (agropecuária).

Para calcular os custos e os benefícios de se restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de florestas, foi definido, por exemplo, que os estudos se debruçariam sobre os modelos previstos no Planaveg, considerando os biomas da Amazônia e da Mata Atlântica. “Nesses biomas é que temos o maior número de experiências de restauro já realizadas, o que nos permite fazer comparações de custos e benefícios”, explica Sérgio Leitão, do Instituto Escolhas.

De maneira similar, o workshop de manejo auxiliou os pesquisadores do GVces a definir quais referências seriam usadas para avaliar custos e benefícios de se aumentar a área de florestas com manejo sustentável em dez vezes (para 30 milhões de hectares), até 2030. “Os especialistas que trabalham voluntariamente para a Coalizão passaram muitas informações que não estão mencionadas na literatura ou que não estavam atualizadas antes”, afirma Inaiê Santos, do GVces. Ficou estabelecido ainda que os cenários considerariam apenas áreas públicas passíveis de receberem esse tipo de atividade florestal.

Já para os estudos sobre agropecuária de baixo carbono, o GVces realizou uma ampla pesquisa bibliográfica sobre localização e custos de recuperação de áreas degradadas, e decidiu focar no Cerrado. “Trata-se do bioma que tem mais representatividade nacional e, por isso, oferece uma boa ideia do que aconteceria em todo o país”, explica Paula de Oliveira, também do GVces.

“Agora, o desafio é levar as propostas da Coalizão para um novo patamar, uma vez que se começa a ter uma ideia mais clara de seus custos, investimentos e benefícios econômicos”, finaliza Leitão.

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