O Instituto Escolhas e o Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces) da Fundação Getúlio Vargas foram contratados pela Coalizão para contribuir com a análise da viabilidade econômica das propostas que vêm sendo discutidas pelos Grupos de Trabalho do movimento.
O instituto atuará no eixo sobre a implementação do Código Florestal. Dentro desse escopo, pesquisará o custo da restauração de 12 milhões de hectares de florestas até 2030. Consequentemente, quanto isso pode gerar em termos de empregos e venda de sementes, por exemplo; os instrumentos econômicos existentes para viabilizar propostas públicas e privadas de recuperação de florestas; e os potenciais valores da tonelada de carbono, entre outros benefícios advindos da restauração florestal.
Já o GVces irá contribuir com dados sobre manejo florestal e agricultura de baixo carbono. Entre outras tarefas, será considerada a viabilidade econômica de se aumentar a área de manejo de 3 milhões para 30 milhões de hectares até 2030 e os avanços no Plano ABC para apoiar a conexão pecuária-floresta. O trabalho incluirá, ainda, pesquisas em silvicultura de espécies nativas e consequências que essas ações terão sobre os serviços ecossistêmicos, em termos de toneladas de carbono.
Os Grupos de Trabalho relacionados com restauração e manejo participaram de workshops no dia 6 de outubro para definir os dados de referência para o estudo macroeconômico. A próxima edição do boletim da Coalizão trará detalhes das discussões.
Depois, em 11 de novembro, acontecerá um novo workshop já embasado em resultados trazidos pelo Escolhas e pelo GVCes. O evento aconterá na sede da Sociedade Rural Brasileira, na capital paulista. A Coalizão recomenda que seus membros reservem a data em suas agendas pela importância dos debates. A entrega de um relatório está prevista para antes do início da COP 21, em 30 de novembro.