04/2022

Tempo de leitura: 2 minutos

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Presidente da COP 26 volta ao Brasil para acompanhar status dos compromissos ambientais

Alok Sharma encontrou representantes da Coalizão e membros do poder público e da iniciativa privada

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Foto: Divulgação

O presidente da Conferência do Clima de Glasgow (COP 26), Alok Sharma, reuniu-se com representantes do poder público, do setor privado e da sociedade civil no dia 28 de março, em São Paulo, durante visita para acompanhar o status dos compromissos ambientais do Brasil e para falar sobre a necessidade de investimentos em energia limpa. A Coalizão Brasil foi representada pelo cofacilitador José Carlos da Fonseca e por Marcello Brito, membro do Grupo Estratégico (GE).

“Contamos sobre as origens da Coalizão, os posicionamentos mais recentes do movimento e sobre a questão da regularização fundiária na Amazônia. Foi uma conversa amigável sobre o atual status da situação ambiental do Brasil”, conta Fonseca. 

Sharma encontrou-se, ainda, com membros do governo federal e alguns governadores e prefeitos, bem como representantes do setor privado. Foi uma ocasião para abordar a urgência de estratégias em longo prazo para que os países demonstrem seu comprometimento para atingir as emissões zero de carbono até 2050.

O presidente da cúpula climática também compareceu ao lançamento, no país, da Aliança Financeira de Glasgow para Zero Emissões Líquidas (GFANZ, na sigla em inglês), uma coalizão financeira mundial criada em abril de 2021, com foco na neutralização das emissões de carbono do setor financeiro e em contribuir para a transição a uma economia de baixo carbono. O Brasil foi o primeiro país da América Latina a integrar e a lançar a aliança. Já são membros do GFANZ 28 empresas do setor financeiro do país (sendo cinco brasileiras), que contam, sob sua gestão, com US$ 300 bilhões de ativos, cerca de 30% de toda a indústria de fundos brasileira.

Este foi o segundo encontro de Sharma com a Coalizão. No primeiro, em agosto do ano passado, foi discutida a necessidade de aumento de ambição do Brasil em relação a suas metas climáticas e a inclusão urgente dos povos originários na construção das soluções para o enfrentamento da crise climática.

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