10/2015

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Recursos para agropecuária de baixo carbono precisam ser acessíveis

O Grupo de Trabalho da Agropecuária de baixo carbono aponta que os recursos financeiros disponíveis para a promoção de práticas de baixo carbono na agricultura e pecuária precisam ser mais conhecidos, ampliados e bem monitorados.

Ao longo dos últimos meses, esse GT elaborou um documento com macrodiretrizes para as contribuições da agropecuária visando à redução de emissões e a influenciar a INDC brasileira (Contribuições Nacionalmente Determinadas Pretendidas). O documento trazia, por exemplo, o potencial de redução das emissões de GEE, de retenção de carbono e a preservação de ecossistemas que a agropecuária pode promover com a adoção de práticas e incentivos adequados.

“A INDC focou principalmente em duas tecnologias de baixo carbono, que é a recuperação de pastagem degradada e a integração lavoura-pecuária-floresta. Mas o Plano ABC (plano setorial para a consolidação da agricultura de baixo carbono), que fixa metas até 2020, inclui outras práticas, que precisam ser fortalecidas e ampliadas”, afirma Beatriz Secaf, da Abag, uma das líderes do GT. Para o período pós-COP 21, o time identificará os gargalos e as oportunidades que surgirão com as metas brasileiras. “Talvez o maior desafio seja o de como implementar essas metas”, destaca Beatriz.

No documento do GT, foi levantada a questão dos incentivos financeiros para práticas de baixo carbono, como créditos do Plano ABC. Eles existem, mas há uma dificuldade para fazê-los chegar ao conhecimento do produtor, para torná-los, de fato, acessíveis e para monitorar os resultados obtidos posteriormente. Outra questão levantada pelo grupo é a necessidade de promover capacitação, assistência técnica e oferta de mais informações sobre as práticas de baixo carbono.

Os próximos passos do GT 6 envolvem trabalhar em uma agenda positiva e em um plano de ação sobre como a Coalizão pode contribuir para a implementação da agricultura de baixo carbono no país.

GT Agropecuária de baixo carbono

Proposta: 16, sobre tornar a agropecuária de baixo carbono majoritária em todo o Brasil

Organizações mais envolvidas: Abag, Agroicone, Cebds, Fauna e Flora Internacional, GVAgro, GVCes, Imaflora, Solidaridad, SRB, TNC, Unica e WWF Brasil

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