A implementação do mercado de carbono brasileiro é o principal tema discutido pela Força-Tarefa Mercados de Carbono. Desde 2018, ano em que foi criada, ela publicou um documento analisando os potenciais das transações de crédito de carbono e se debruçou sobre projetos de lei e uma medida provisória dedicada ao tema. Na análise dos textos, o movimento indicou pontos que considera inegociáveis, como a mistura de mercado regulado e voluntário, assim como a garantia da presença de salvaguardas ambientais.
A força-tarefa também analisou como a política climática brasileira poderia alçar o Brasil a posições de liderança no cenário internacional. Em webinares, o grupo discutiu o acordo comercial assuntos como as relações bilaterais com os Estados Unidos e o acordo comercial entre Mercosul e a União Europeia.
Além disso, para municiar os negociadores do governo, a FT capitaneou a elaboração de um relatório com recomendações para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de Glasgow (COP 26, em 2021) – entre elas estão a regulação dos mercados de carbono e aumentar investimentos em serviços baseados na natureza, como a redução do desmatamento e a agricultura de baixo carbono.