Atuação terá como base as propostas do documento ‘O Brasil que Vem’; líderes realizaram imersão presencial em São Paulo
Líderes de dez Forças-Tarefa (FT) da Coalizão apresentaram em São Paulo as ações previstas para cada um de seus grupos a curto e médio prazo. Na imersão, que reúne as lideranças da rede duas vezes por ano, também foram discutidos pontos de sinergia entre as FTs para atuações conjuntas.
O planejamento de cada FT tem como fundamento os resultados esperados para os próximos anos, com base nas propostas da Coalizão contidas no documento “O Brasil que vem – Propostas para a agenda agroambiental do país a partir de agora”, entregue a governos e parlamentares eleitos em 2022.
A implementação das propostas é acompanhada pela frente de advocacy da Coalizão. Uma consultoria de relações governamentais que presta serviço à rede apresentou aos líderes um levantamento parcial sobre a adoção das propostas pelo poder público.
“Vamos seguir monitorando o andamento das nossas propostas ao Legislativo e ao Executivo federal a fim de direcionar ou redirecionar as ações das FTs”, anunciou Carolle Alarcon, gerente executiva da Coalizão, durante o encontro, realizado no dia 30 de abril.
No documento “O Brasil que vem”, a Coalizão assinalou que o desenvolvimento sustentável do país deve ser alçado em três pilares – combate ao desmatamento, segurança alimentar e geração de emprego e renda.
Seis FTs – Código Florestal, Combate ao Desmatamento, Concessões Florestais, Fundiária, Pagamento por Serviços Ambientais e Rastreabilidade e Transparência – vão elaborar e monitorar propostas relacionadas ao primeiro pilar, visando evitar a perda de recursos naturais. A Coalizão notabilizou-se nesta frente por defender medidas como a restauração do Fundo Amazônia, a retomada da homologação de Terras Indígenas e a elaboração de novos planos para controle do desmatamento no Cerrado e na Amazônia. Estas contribuições foram adotadas pelo governo federal ao longo do ano passado.
A segurança alimentar, que também envolve o combate à fome, será analisada pelas FTs Finanças Verdes e Segurança Alimentar. Entre as proposições da rede para o tema estão o fomento à agricultura familiar sustentável, a criação de um plano em prol da alimentação saudável e a oferta de assistência técnica e extensão rural a pequenos produtores.
A geração de emprego e renda, por sua vez, guia os trabalhos das FTs Bioeconomia, Restauração, Mercados de Carbono e Silvicultura de Nativas. Estes grupos buscam fomentar atividades econômicas que atribuem valor à floresta em pé, criando mercados de trabalho no campo.
Para acompanhar as atividades em andamento e já concluídas das FTs, acesse o Painel de Controle, no site da Coalizão.
