10/2022

Tempo de leitura: 4 minutos

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Joana Chiavari, diretora do Climate Policy Initiative, integra o Grupo Estratégico

Advogada chega para reforçar a presença acadêmica na governança da Coalizão

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Foto: Reprodução

A advogada Joana Chiavari, diretora associada do Climate Policy Initiative (CPI/PUC-Rio), é a nova integrante do Grupo Estratégico (GE) da Coalizão Brasil. O GE é o responsável, na governança do movimento, pela aprovação de todas as propostas da Coalizão. Atualmente, é composto por 19 lideranças do setor privado, organizações da sociedade civil e academia.

Especializada nas áreas de Direito ambiental e de mudanças climáticas, Chiavari já tinha atuação importante pela Coalizão, como colíder do Fórum de Diálogo Políticas Públicas e Instrumentos Econômicos.

No CPI, é líder do Programa de Direito e Governança do Clima. Por meio de análises legais e de governança aprofundadas, contribui para que os tomadores de decisão fortaleçam as políticas e as instituições relevantes para questões climáticas, com ênfase em uso da terra, infraestrutura e energia limpa. Possui doutorado em Análise e Governança de Desenvolvimento Sustentável pela Università Ca’ Foscari di Venezia e mestrado em Gestão Ambiental pela Scuola Superiore Sant’Anna di Pisa. Desde 2005, leciona no Curso de Especialização em Direito Ambiental Brasileiro da PUC-Rio.

A seguir, Chiavari fala das expectativas com a atuação na Coalizão:

Como você vê essa sua nova fase e forma de participação na Coalizão?

Neste momento político tão estratégico do Brasil, ampliar a parceria com a Coalizão me permite estreitar o diálogo e a articulação com atores com olhares e expertises variados (setor privado, setor financeiro, sociedade civil e academia) e participar, mais ativamente e de forma mais transversal, da formulação de propostas concretas com o intuito de avançar a liderança do Brasil em uma nova economia de baixo carbono, de uso sustentável da terra, de inovações no financiamento da agricultura e de combate à ilegalidade.

Além disso, o meu novo papel na Coalizão garante uma troca plural, compromissada e estratégica em torno de objetivos comuns, intimamente vinculados a agendas que lidero no CPI, como a implementação do Código Florestal, regularização fundiária, infraestrutura sustentável e financiamento climático. Nesse sentido, minha participação na Coalizão eleva a qualidade do trabalho que eu exerço dentro da minha própria organização.

O que espera de sua atuação no GE?

O Grupo Estratégico da Coalizão tem apresentado bastante influência e impacto político na proposição de ações concretas de curto, médio e longo prazos para o Brasil, orientadas para a construção de uma nova economia em que a produção agropecuária e a conservação ambiental andem juntas.

A minha experiência com análises aprofundadas de políticas públicas relevantes para os objetivos da Coalizão, o diálogo que eu estabeleci com os órgãos estaduais em algumas dessas agendas e o mapeamento que iniciei dos fluxos financeiros climáticos para a área de uso da terra no país contribuirão para ajudar a orientar e comunicar as ações da Coalizão, e garantir que as propostas relativas ao futuro das florestas e da agricultura no Brasil continuem sendo elaboradas e executadas com pensamento estratégico. Sempre com base em evidência e contemplando as complexidades e heterogeneidades presentes no nosso país.

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