Nova estrutura reforça dinamismo das Forças-Tarefa da Coalizão
Foto: Maressa Andrioli/Ateliê Selva
Ao longo dos últimos anos, as Forças-Tarefa (FTs) da Coalizão se consolidaram como os principais espaços de diálogo e de construção de saber do movimento. Com as crescentes oportunidades para que a rede participe de tomadas de decisão, a Coalizão está promovendo mudanças em sua governança, imprimindo mais dinamismo à atuação das FTs e estimulando a colaboração entre elas. A estratégia é liderada pela Coordenação Executiva, comandada desde o início de março por Carolle Alarcon, que estava à frente da Coordenação de Advocacy. Ela substituirá Laura Lamonica, que deixou a Coalizão para assumir novos desafios.
Alarcon terá à frente a tarefa de estruturar o crescimento da Coalizão, visto em diferentes fronts nas últimas semanas, como em sua adesão à iniciativa Folu (Food and Land Use) Brasil, grupo que tem como foco a transformação dos sistemas alimentares, e as articulações para que o Observatório de Restauração e Reflorestamento seja integrado a um sistema internacional de dados das Nações Unidas. Outros trabalhos já tradicionais na rede seguem ocupando espaços de destaque, como o envio de contribuições ao Plano Safra, reivindicando investimentos na agricultura de baixo carbono.
Coalizão no C20 –A Coalizão foi inscrita no Civil20 (C20), o grupo de engajamento oficial das organizações da sociedade civil no G20. Seus componentes têm como papel levar aos líderes mundiais recomendações visando a proteção do meio ambiente e o desenvolvimento socioeconômico. O Secretariado do C20 dividirá as organizações selecionadas em dez grupos de trabalho, que abordarão agendas temáticas.
Avanços no advocacy – Representantes da Coalizão participaram de uma série de reuniões entre fevereiro e março, levando itens prioritários da agenda do movimento a diferentes instâncias do governo federal. Membros da rede integram a recém-criada Câmara Temática de Agrocarbono Sustentável, instituída pelo Ministério da Agricultura, que entrou em funcionamento em março. O movimento também esteve presente nos encontros das câmaras consultivas temáticas de Arranjos de Implementação e Inteligência Artificial e Monitoramento da Comissão Nacional para Recuperação Nativa (Conaveg), do Ministério do Meio Ambiente. A rede envolveu-se, ainda, na reunião da Comissão de Meio Ambiente do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o “Conselhão”, subordinado à Presidência da República, e em encontro do Consórcio Amazônia Legal.
Silvicultura de espécies nativas – A Coalizão iniciou uma campanha de divulgação do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento em Silvicultura de Espécies Nativas (PP&D-SEN), desenvolvido pelo movimento e instituições parceiras. O objetivo é disseminar conhecimento e aumentar a percepção do público em relação ao potencial desta atividade. O tema será abordado todas as quintas-feiras nas redes sociais da Coalizão e ganhou uma página especial no site, que receberá, nos próximos meses, material multimídia, links para reportagens e posts assinados por gestores dos sítios de pesquisa. Acesse: coalizaobr.com.br/nativas.
AGENDA
Seminário Internacional: a Política de Fronteira e a Bioeconomia na Amazônia Legal Data: 21 e 22 de março
Realização: Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR)
Local: Auditório do Centro de Bionegócios da Amazônia – CBA, Manaus (AM)
Veja a programação aqui.
ADESÕES À COALIZÃO
Caaobi
CCarbon – Center for Carbon Research in Tropical Agriculture, ESALQ/USP
Ludovino Lopes Advogados
Olab
Tethys
Vega Monitoramento
Vieira Rezende Advogados
DESLIGAMENTO DA COALIZÃO
Radicle Brazil
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