03/2023

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Força-Tarefa muda abordagem e mira o combate à devastação dos biomas

 FT Dados de Desmatamento revisa prioridades e passa a ser chamada de FT Combate ao Desmatamento.

Foto: Vinícius Mendonça/Ibama
Foto: Vinícius Mendonça/Ibama

Com o fechamento de um ano com alto índice de desmatamento na Amazônia – em 2022, foram devastados 11.568 km², segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Prodes/Inpe) – a Força-Tarefa (FT) Dados de Desmatamento, da Coalizão Brasil, foi reformulada e unida à FT de Monitoramento e Ordenamento Territorial. Juntas, elas passam a se chamar FT Combate ao Desmatamento.

“Há cerca de quatro anos, nós percebemos que havia muitos dados sobre desmatamento disponíveis, mas eles eram muito técnicos e, portanto, pouco acessíveis para quem não é especialista. Por isso, ajudar a explicá-los era uma questão de ampliar a transparência”, conta Clarissa Gandour, coordenadora de Avaliação de Política Pública para Conservação no Climate Policy Initiative (CPI/ PUC-Rio) e colíder da FT.  

“O trabalho com os dados continua importante, mas, agora, com uma sinalização por parte do novo governo federal de retomada ao combate do desmatamento, nós achamos estratégico ampliar o escopo de trabalho da força-tarefa”. 

Desde sua criação, a FT produziu dois importantes documentos. Junto com representantes do Grupo Estratégico (GE) e os líderes do Fórum de Diálogo Desmatamento, publicou o material “Ações para Queda Rápida do Desmatamento”, com seis estratégias para a redução imediata da destruição da floresta. A força-tarefa também assinou a pesquisa “Como o setor privado utiliza dados sobre desmatamento”, que mapeou as principais dificuldades de 60 empresas para uso das informações disponíveis sobre a devastação de ecossistemas brasileiros.

O foco de trabalho da FT Combate ao Desmatamento passa a ser as propostas feitas pela Coalizão no documento “O Brasil que vem: propostas para a agenda agroambiental do país a partir de agora”. A força-tarefa pretende contribuir, por meio da produção de conhecimento técnico, com as questões que os órgãos públicos apresentem como prioridade.

“Graças à sua constituição multissetorial, a Coalizão pode levar ao governo análises e sugestões que representem o desejo comum aos atores do setor privado, da academia e da sociedade civil”, explica Gandour.

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