Nº 87
03/2024

Tempo de leitura: 2 minutos

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Observatório da Restauração e Reflorestamento integrará seus dados a plataforma da FAO

Interoperabilidade com o sistema internacional de dados da agência da ONU deve acontecer até setembro

Foto: Restauração Produtiva – Sistema Agroflorestal – Sítio das Mangueiras – Florestal/MG

O Observatório da Restauração e Reflorestamento (ORR) ganhará interoperabilidade com a FERM (Framework on Ecosystem Restoration Monitoring), plataforma oficial da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Isso permitirá que os dados sobre áreas de restauração e reflorestamento do Brasil presentes no ORR sejam integrados aos de outras plataformas internacionais. A iniciativa da FERM quer permitir a visualização das áreas de restauração em todo o globo.

O convite da FAO ao ORR aconteceu após evento em Roma, que contou com a participação de Tainah Godoy, secretária-executiva da iniciativa, em dois workshops da organização, com representantes de plataformas de todo o mundo. “O trabalho do observatório recebeu grande destaque por ser um dos únicos que conta com a análise técnica dos dados antes de serem publicados na plataforma”, afirma Godoy.

Ela explica que, junto com o convite, o ORR receberá apoio para viabilizar os ajustes técnicos necessários para a integração dos dados em tempo real à FERM e para o fortalecimento dos coletivos que atuam na coleta das informações que alimentam o observatório.

“Também é muito bem-vista nossa interação com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), já que, como contrapartida ao apoio, a FAO demanda que as plataformas que fazem parte da FERM proponham um diálogo com os ministérios e órgãos governamentais para serem um repositório dos dados de restauração e reflorestamento no âmbito federal de cada país”, destaca.

O ORR também lidera uma Câmara Consultiva Temática da Comissão Nacional para Recuperação da Vegetação Nativa (Conaveg), instituída pelo MMA. Sua responsabilidade é propor medidas que viabilizem ações de inteligência territorial, planejamento espacial e monitoramento da recuperação de vegetação nativa no país.

A interoperabilidade de plataformas está prevista para acontecer até setembro, e contará com novos números a serem publicados pelo Observatório em junho.

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