04/2023

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Suzana Kahn, professora da UFRJ, junta-se ao Grupo Estratégico da Coalizão

Autora do Painel sobre Mudanças Climáticas da ONU espera contribuir com a rede no debate sobre opções tecnológicas de mitigação e adaptação ao aumento da temperatura global

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Foto: Divulgação

Vice-diretora do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), a engenheira Suzana Kahn é a mais nova integrante do Grupo Estratégico (GE) da Coalizão Brasil.

Kahn representará a academia no GE, composto por 20 membros de diferentes setores e responsável pelas principais decisões da Coalizão. Ela é coordenadora líder e autora do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC), presidente do Comitê Científico do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC) e membro do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS). Também lidera o Fundo Verde da UFRJ, responsável pela implementação de iniciativas sustentáveis no campus da universidade, em áreas como energia solar, redes inteligentes e mobilidade.

Em seu currículo constam, ainda, posições que ocupou no governo, como a de subsecretária de Economia Verde do Rio de Janeiro (2010-2013) e de secretária nacional de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente (2008-2010).

A atuação da Coalizão em torno da agricultura e da proteção às florestas, segundo Kahn, foi o ponto decisivo que a fez aceitar o convite para integrar o GE.

“A Amazônia, as nossas florestas e a agricultura representam enormes oportunidades para o desenvolvimento do Brasil, em um mundo cada vez mais restritivo em relação às emissões de carbono. Nosso ativo ambiental é imenso e não apenas está sendo mal aproveitado como também sendo perdido. Assim, me interessa participar da Coalizão, que tem essa postura de buscar proteger esses ativos”, afirma.

A professora espera contribuir com o movimento na divulgação de conhecimento e opções tecnológicas de mitigação e adaptação climática, além de oportunidades que o Brasil tem de gerar renda, emprego e melhoria de qualidade de vida, com foco no desenvolvimento de baixo carbono.

“Já temos no país vários exemplos positivos e bem-sucedidos que poderiam ganhar escala se fossem mais apoiados política e financeiramente”, destaca.

Em relação às suas expectativas sobre a Coalizão, Kahn destaca a relevância de se promover ações mais concretas e in loco, como a formação de lideranças locais e difusão de conhecimento nas regiões com menor acesso à formação técnica. Também é importante, ressalta, “ter indicadores mostrando o quanto a Coalizão contribuiu de fato nas diversas questões em que se envolveu”.

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