Lançamento de documento com propostas para agenda agroambiental foi assistido por membros da equipe de transição do governo Lula
José Carlos da Fonseca apresenta documento “O Brasil que vem” na COP 27.
Foto: Divulgação
Durantes os debates e painéis que ocorreram na COP 27, os membros da Coalizão Brasil não apenas apresentaram o movimento e suas propostas, como também aproveitaram para encontrar e conversar com lideranças nacionais e internacionais sobre as agendas agroambiental e climática brasileiras.
O lançamento do documento “O Brasil que vem”, que enumera propostas para a agenda de agricultura e meio ambiente dos governos que tomarão posse em 2023, foi assistido por integrantes do governo de transição do presidente eleito Lula – o deputado federal Rodrigo Agostinho (PSB-SP), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e as ex-ministras do Meio Ambiente Marina Silva e Izabella Teixeira.
O cofacilitador da Coalizão José Carlos da Fonseca, que apresentou o documento diante da arquibancada lotada do Brazil Climate Action Hub, e a coordenadora executiva do movimento, Laura Lamonica, também tiveram uma conversa privada com parlamentares, quando detalharam algumas propostas da nota técnica.
Além de Agostinho e Molon, também estavam presentes deputadas da bancada indígena da Câmara – Joênia Wapichana (Rede-RR), que encerra seu mandato este mês, e as eleitas Sônia Guajajara (PSOL-SP) e Célia Xakriabá (PSOL-MG). Entre as propostas urgentes listadas pela Coalizão, a serem implementadas já no primeiro dia do próximo mandato, está a retomada da homologação de Terras Indígenas.
Espera-se dar continuidade a esse diálogo nos próximos meses, com o objetivo de criar um espaço de discussão, acompanhamento e eventuais subsídios.
Laura Lamonica também esteve no encontro da sociedade civil brasileira com Luiz Inácio Lula da Silva, quando organizações como Observatório do Clima, Engajamundo, Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e Coalizão Negra por Direitos apresentaram suas demandas ao presidente eleito.
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